Nessa quinta-feira, dia 26, mais um caso de assassinato foi registrado no 36º DP localizado no bairro de Ipanema, zona Sul do Rio de Janeiro. Trata-se do famoso empresário do ramo de confeitarias, Tristão de Carvalho Guimarães, cujas propriedades localizam-se em vários pontos da cidade, desde Botafogo à Barra da Tijuca.
Segundo amigos, todos os dias por volta das 5h30 da manhã, a vítima saía para a caminhada até o posto 10 da praia de Botafogo, prática habitual e recomendada pelo personal trainner que o acompanhava.
Em depoimento, a viúva profundamente abalada relatou à imprensa que no dia do ocorrido, ouviu um leve toque na campainha, mas como estava sozinha, não atinou de imediato, pensando ser apenas a entrega do jornal diário. Consultou o relógio e levantou-se lentamente para fazer sua higiene matinal. Com a insistência dos toques, caminhou rapidamente até a porta, e quando destrancou a fechadura, logo veio o choque. O marido jazia na soleira com o corpo já frio e levemente rígido. S.A.G., disse que correu até a calçada em busca de socorro e também para verificar se havia no local algum transeunte suspeito, mas na ausência de qualquer vestígio, até mesmo pelo horário, encaminhou-se para dentro da casa. Sua primeira atitude foi correr para o telefone e buscar ajuda junto a central de polícia.
O delegado Cláudio Rodrigues que investiga o caso, lista-o como mais um para o que tem chamado de “O caso dos engravatados”, pelas semelhantes características com outros cinco assassinatos.
Por ora, nenhuma conclusão pode ser tirada, mas seguem as investigações na tentativa de desvendá-lo.
Texto produzido para o curso de Práticas de leitura e escrita na contemporaneidade.
Autor(a): Cristina Nitsch Falaguasta