quinta-feira, 26 de abril de 2012


Minhas primeiras leituras
Minha infância foi repleta de estímulos à leitura, pois meu pai contava histórias da Bíblia, usando livros ilustrados que mostravam os milagres maravilhosos de Deus para com o povo de Israel. Até hoje me lembro bem da imagem do mar se abrindo e o povo passando por entre os muros de água que na minha mente eram enormes, altos e barulhentos. Aos nove anos eu ganhei a coleção completa de Monteiro Lobato, isto foi muito marcante, pois meu pai me presenteou com esta coleção porque eu consegui produzir um texto na escola sem nenhum tipo de erro (é claro que se tratava de texto simples, mas pra mim o que valeu foi o prêmio pelo feito). Era uma coleção com 19 livros que eu lia repetidamente, e acredito que muito de minha personalidade questionadora vem desta minha intimidade com a Emília.
Já no Ensino Fundamental II a Coleção Vagalume era a minha preferida. Entre tantos títulos não me esqueço do Caso da Borboleta Atíria, Spharion e A Ilha Perdida, todos os personagens fizeram parte da minha infância, e da minha adolescência, e o gosto pela leitura foi aumentando gradativamente, quando comecei a estudar no Ensino Médio, minha visão de literatura modificou um pouco e então me apaixonei pelas questões sociais que surgem mapeando os poemas, os romances e todas as obras. Isto me levou a fazer o curso de Letras para me aprofundar nos estudos literários, mas como boa “Emília” que sou, fui em busca de muito mais, e hoje atuo como PCNPe- de Língua Portuguesa e tenho a possibilidade de estudar a literatura, a lingüística e o discurso.

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